História de Pioneirismo

Gás que transporta o futuro

Gás que transporta o futuro

Assumimos um importante protagonismo na história do gás natural no Brasil.

Somos precursores em project finance de gasodutos, consolidando a nossa capacidade de operação.

Somos pioneiros no transporte de gás natural em grandes volumes e pressão no Brasil.

Somos a única transportadora no País que possui gestão própria em operação e manutenção, o que nos torna referência nacional para as atividades de proteção catódica, operação de compressores, metrologia e manutenção de dutos e faixa de servidão.

Realizamos nossa primeira chamada pública em agosto de 2019.

Introduzimos o regime contratual de “entrada e saída” no mercado brasileiro para o transporte dutoviário de gás. Celebramos os contratos de transporte com os carregadores vencedores em dezembro de 2019.

Implantamos em 2020 um marketplace inédito no Brasil, lançando o Portal de Oferta de Capacidade.

Inauguramos, também de forma inédita em 2020, a comercialização de produtos de curto prazo, que viabilizam oportunidades comerciais no mercado de curto prazo de gás natural e possibilitam acomodar situações de desequilíbrio dos carregadores, otimizando a logística da malha de transporte e o ajuste à realidade de cada negócio.

Em 2020, por conta do Coronavírus, fomos ainda pioneiros em operar e supervisionar remotamente nosso Gasoduto com os controladores totalmente em home office.

Nossa história remonta à década de 1930, quando iniciaram os estudos técnicos para o acordo bilateral de compra e venda de petróleo e gás natural, que resultou na construção do Gasoduto Bolívia-Brasil, na década de 1990.

Assim, foi criada a Transportadora Brasileira Gasoduto Bolívia-Brasil (TBG) em 18 de abril de 1997, e o Gasoduto Bolívia-Brasil (Gasbol) iniciou sua operação de transporte de gás natural em 1999.

 

História da Obra do Gasoduto

Durante a obra de construção do Gasoduto Bolívia-Brasil, que gerou em nosso país 25 mil empregos diretos e indiretos, um dos primeiros serviços oferecidos pela TBG foi o Linha do Gás, em funcionamento até hoje 24 horas por dia, 7 dias por semana, um instrumento de comunicação e transparência com duas finalidades principais: monitorar e acompanhar a atuação dos empregados da obra em relação às comunidades impactadas pelo Gasoduto e informar, especialmente à população próxima às instalações da TBG, sobre as funções do gás natural e o impacto do Gasoduto sobre sua vida.

 

 

 

Custo total da construção do Gasoduto Bolívia-Brasil:

  • US$ 2 bilhões (US$ 1,6 bilhão no Brasil e US$ 400 milhões na Bolívia).

Financiamento da Obra:

  • BNDES/Finame - US$ 245 milhões
  • Corporação Andina de Fomento (CAF) - US$ 80 milhões 
  • Venda antecipada de serviços - US$ 302 milhões 
  • Aporte de acionistas - US$ 310 milhões 
  • Agências de fomento e exportação - US$ 159 milhões 
  • Banco Europeu de Investimento - US$ 60 milhões 
  • Empréstimo do Bird - US$ 130 milhões · BID - US$ 240 milhões

 

Respeito ao Meio Ambiente

O projeto de construção do gasoduto teve entre suas diretrizes o cuidado máximo de desviar o traçado original do empreendimento para evitar a derrubada de matas. Um dos maiores desafios, a travessia dos 85 km do Pantanal Sul-Matogrossense, recebeu especial atenção. Entre outras medidas, procurou-se até mesmo evitar que os ruídos de máquinas e homens interferissem, por exemplo, nos movimentos migratórios dos pássaros daquela região. Os recursos hídricos foram preservados: as tubulações do gasoduto, depositadas em valas de dois metros de largura, foram enterradas a profundidades entre 1,20 e 2,50 metros sob o leito dos rios. Como a região é plana e muito úmida, boias e um revestimento especial de concreto foram utilizados para facilitar a instalação nas valas, quase sempre submersas, e aumentar o peso dos tubos. Foram empregados tubos de aço carbono de 32 polegadas (81 centímetros), para garantir a vazão diária prevista de até 30 milhões de metros cúbicos. Nos cruzamentos de ferrovias, rodovias e alguns rios, utilizou-se a técnica do furo direcional, pela qual tubos sobrepostos, chamados tubos-camisa, aumentam a segurança da operação.