Nossa Operação
Nossa Operação
Gestão própria em operação e manutenção
Somos a única transportadora no País que possui gestão própria em operação e manutenção, o que nos torna referência nacional para as atividades de proteção catódica, operação de compressores, metrologia e manutenção de dutos e faixa de servidão.
Transportamos até 30 milhões de metros cúbicos por dia de gás natural brasileiro e boliviano pelos 2.593 km de nosso gasoduto, que atravessa os estados de Mato Grosso do Sul, São Paulo, Paraná, Santa Catarina e Rio Grande do Sul.
A supervisão e controle do nosso Gasoduto são realizados de forma remota, via satélite, ininterruptamente, por meio do Sistema Scada. Em 2020, por conta do Coronavírus, de forma inédita no mundo, nossos controladores passaram a operar e supervisionar o gasoduto totalmente em home office. Nossa operação, como um todo, também conta com atividades de campo e em nossas instalações.
O Gasoduto da TBG
Composto por tubos de aço soldados, nosso Gasoduto está enterrado no solo a uma profundidade média de um metro, dentro de uma faixa de terreno com 20 metros de largura, devidamente sinalizada e demarcada, denominada faixa de servidão.
O Gasoduto transporta grandes volumes de gás natural, operando em alta pressão. Ao se aproximar das cidades, essa pressão é reduzida para que o gás seja entregue às Companhias Distribuidoras Locais (CDL) e consumidores livres através dos nossos Pontos de Entrega. Esse formato constitui um sistema integrado de transporte de gás.
Trecho Boliviano
O Gasoduto começa na localidade boliviana de Rio Grande, 40 quilômetros ao sul de Santa Cruz de la Sierra, um povoado com apenas 400 habitantes de origem indígena, e se estende por 557 km até Porto Suarez, na fronteira com o Brasil.
Trecho Brasileiro
Ao cruzar a fronteira, o Gasoduto entra em solo brasileiro por Corumbá (MS). A partir daí, o transporte do gás natural é de responsabilidade da TBG.
- Corumbá
- Miranda
- Aquidauana
- Anastácio
- Dois Irmãos do Buriti
- Terenos
- Campo Grande
- Ribas do Rio Pardo
- Santa Rita do Pardo
- Brasilândia
- Três Lagoas
- Castilho
- Nova Independência
- Andradina
- Murutinga do Sul
- Guaraçaí
- Mirandópolis
- Lavínia
- Valparaíso
- Bento de Abreu
- Rubiácea
- Guararapes
- Araçatuba
- Bilac
- Birigui
- Coroados
- Glicério
- Penápolis
- Avanhandava
- Promissão
- Guaiçara
- Lins
- Cafelândia
- Pongaí
- Uru
- Pirajuí
- Reginópolis
- Iacanga
- Ibitinga
- Boa Esperança do Sul
- Ribeirão Bonito
- Araraquara
- Ibaté
- São Carlos
- Itirapina
- Rio Claro
- Santa Gertrudes
- Iracemápolis
- Limeira
- Americana
- Cosmópolis
- Paulínia
- Campinas
- Jaguariúna
- Valinhos
- Itatiba
- Morungaba
- Jarinu
- Bragança Paulista
- Atibaia
- Bom Jesus dos Perdões
- Nazaré Paulista
- Santa Isabel
- Moji das Cruzes
- Guararema
- Monte Mor
- Indaiatuba
- Salto
- Itu
- Porto Feliz
- Sorocaba
- Iperó
- Araçoiaba da Serra
- Capela do Alto
- Sarapuí
- Itapetininga
- Capão Bonito
- Itapeva
- Ribeirão Branco
- Apiaí
- Barra do Chapéu
- Itapirapuã Paulista
- Doutor Ulysses
- Cerro Azul
- Rio Branco do Sul
- Itaperuçu
- Campo Magro
- Almirante Tamandaré
- Campo Largo
- Araucária
- Curitiba
- Fazenda Rio Grande
- São José dos Pinhais
- Tijucas do Sul
- Guaratuba
- Garuva
- Joinville
- Guaramirim
- Massaranduba
- Luiz Alves
- Gaspar
- Brusque
- Canelinha
- Tijucas
- Biguaçu
- Antônio Carlos
- São Pedro de Alcântara
- Santo Amaro da Imperatriz
- Águas Mornas
- São Bonifácio
- São Martinho
- Armazém
- Gravatal
- Tubarão
- Pedras Grandes
- Treze de Maio
- Urussanga
- Cocal do Sul
- Siderópolis
- Nova Veneza
- Morro Grande
- Timbé do Sul
- São José dos Ausentes
- Cambará do Sul
- Jaquirana
- São Francisco de Paula
- Taquara
- Igrejinha
- Parobé
- Nova Hartz
- Araricá
- Sapiranga
- Novo Hamburgo
- Gravataí
- Cachoeirinha
- Canoas
Extensão:
3.150 km (557 km na Bolívia e 2.593 km no Brasil)
Trecho Norte:
Corumbá (MS) a Paulínia (SP) e Paulínia (SP) a Guararema (SP)
Trecho Sul:
Paulínia (SP) a Canoas (RS)
Trecho Paulínia (SP) – Araucária (PR) (1ª ampliação do Trecho Sul)
Máxima Pressão Admissível de Operação:
Corumbá-Paulínia e Paulínia-Araucária – 100 kgf/cm²
Paulínia-Guararema e Araucária-Canoas – 75 kgf/cm²
Prazo de fornecimento de gás:
20 anos
Capacidade total de fornecimento:
30,08 milhões de metros cúbicos
Estações de Compressão: 15
O Gasoduto Bolívia-Brasil possui 15 estações de compressão que mantêm a pressão do gás natural nas condições ideais para o transporte. São elas:
Mato Grosso do Sul |
ECOMP Corumbá
ECOMP Miranda
ECOMP Anastácio
ECOMP Campo Grande
ECOMP Ribas do Rio Pardo
ECOMP Três Lagoas
|
São Paulo |
ECOMP Mirandópolis
ECOMP Penápolis
ECOMP Iacanga
ECOMP São Carlos
ECOMP Paulínia
ECOMP Capão Bonito
|
Paraná | ECOMP Araucária |
Santa Catarina |
ECOMP Biguaçu
ECOMP Siderópolis
|
Pontos de Entrega: 47
Estado | Ponto de Entrega | Companhia Distribuidora Local |
---|---|---|
MS |
PE Corumbá
PE Campo Grande
PE Três Lagoas
PE Três Lagoas UFN - III
|
MSGÁS – Companhia de Gás do Estado de Mato Grosso do Sul |
SP |
PE Valparaíso
PE Bilac
PE Guaiçara
PE Iacanga
PE Ibitinga
PE Boa Esperança do Sul
PE São Carlos
|
Gás Brasiliano Distribuidora
|
PE Itirapina
PE Rio Claro
PE Limeira
PE Americana
PE Jaguariúna
PE Itatiba
PE Guararema
PE Sumaré
PE Campinas
PE Indaiatuba
|
COMGÁS – Companhia de Gás de São Paulo
|
|
PE Replan | Entrega de gás diretamente à Petrobras | |
PE Gemini | Gás Local | |
PE Itu
PE Porto Feliz
PE Araçoiaba da Serra
PE Itapetininga
|
Gas Natural Fenosa | |
PR |
PE Campo Largo
PE Araucária/CIC
PE Araucária/UTE
|
COMPAGAS – Companhia Paranaense de Gás
|
PE REPAR | Entrega de gás diretamente à Petrobras | |
SC |
PE Joinvillle
PE Guaramirim
PE Gaspar
PE Brusque
PE Tijucas
PE São Pedro de Alcântara
PE Tubarão
PE Urussanga
PE Nova Veneza
|
SCGÁS – Companhia de Gás de Santa Catarina |
RS |
PE Várzea do Cedro
PE Igrejinha
PE Araricá
PE Cachoeirinha
PE UTE-Canoas*
PE Refap
PE Canoas
* Este PE não possui contrato de distribuição com a SULGÁS.
|
SULGÁS – Companhia de Gás do Estado do Rio Grande do Sul |
Estações de Medição: 4 (3 no Brasil)
Estações de Medição Operacional: 2
Estações de Redução de Pressão: 2
Hub de Paulínia

Com o gás ganham o meio ambiente e as indústrias. Para as do vidro e da cerâmica, por exemplo, a ausência de fuligem é estratégica para a precisão e o apuro visual nos acabamentos. A utilização do gás natural como insumo energético apresenta vantagens ambientais se comparada com outras fontes fósseis de energia.
• Combustão menos poluente, pois substitui formas de energias poluidoras como carvão, lenha e óleo combustível, contribuindo também para a redução do desmatamento;
• Menor contribuição de emissões de CO2 por unidade de energia gerada;
• Maior facilidade de transporte e manuseio, o que contribui para a redução do tráfego de caminhões que transportam outros tipos de combustíveis;
• Não requer estocagem, eliminando os riscos do armazenamento de combustíveis;
• Maior segurança: por ser mais leve do que o ar, o gás se dissipa rapidamente pela atmosfera em caso de vazamento;
• Contribuição para a diminuição da poluição urbana quando usado em veículos automotivos, uma vez que reduz a emissão de óxido de enxofre, de fuligem e de materiais particulados, todos presentes no óleo diesel.
Fonte: Ministério do Meio Ambiente

O gás natural tem uma grande variedade de utilização. Seus principais usos têm sido como combustível industrial, comercial e residencial.
Residências, comércio e serviços
O uso em residências proporciona segurança e praticidade. Acessível via redes canalizadas, o gás natural tem hoje forte emprego nas residências, tomando o lugar do botijão nas cozinhas.
Transportes rodoviário
Nos segmentos de transporte coletivo e de cargas, a utilização do gás natural assume importância na redução de agentes poluentes. A substituição de gasolina ou álcool pelo gás natural como combustível em motores de combustão interna significa uma drástica redução na poluição das grandes cidades, tanto em veículos leves (táxis e carros particulares) como em pesados (ônibus e caminhões). Torna mais barata a locomoção de produtos e pessoas e, por ser mais limpo dentre os combustíveis fósseis, reduz ainda os gastos com a manutenção dos veículos, aumentando sua vida útil.
Indústrias
O gás natural melhora a qualidade final dos produtos. Não necessita de aquecimento antes da combustão, possibilita o controle preciso da temperatura e sofre queima completa. Por ser mais limpo, desonera as indústrias dos gastos com equipamentos antipoluentes. Entregue via dutos, elimina gastos com frete e estocagem presentes nas hipóteses de opção por outros combustíveis. Pode ser aproveitado como matéria-prima nas indústrias petroquímica (plásticos, tintas, fibras sintéticas e borracha) e de fertilizantes (ureia, amônia e seus derivados), e para a redução do minério de ferro na indústria siderúrgica.
Termelétricas / Energia
Outra forma de utilização é como combustível na geração de eletricidade em usinas termelétricas ou em unidades industriais, instalações comerciais e de serviços, em regime de cogeração (produção combinada de vapor e eletricidade).
Fonte: GasNet